11 de fevereiro de 2011

Diretor da Ematra é eleito secretário-geral do Conematra

O Conselho Nacional das Escolas de Magistratura do Trabalho (Conematra) elegeu, na manhã de sexta-feira (11/2), os novos dirigentes para mandato de um ano. A escolha da nova diretoria e a transmissão dos cargos ocorreram durante o encontro realizado em Curitiba, no auditório da Escola Judicial do TRT da 9ª Região, do qual participaram representantes de 18 escolas de todo o Brasil e da Escola Nacional da Magistratura.

O juiz Paulo Henrique Kretzschmar e Conti, diretor da Escola da Associação dos Magistrados do Trabalho do Paraná (Ematra), foi eleito para o cargo de secretário-geral. O juiz Carlos Alberto Zogbi Lontra, do TRT do Rio Grande do Sul, para a presidência e o desembargador Amaury Rodrigues Pinto Junior, diretor da Escola Judicial do TRT do Mato Grosso do Sul, para a vice-presidência do Conselho.

De acordo com o juiz Paulo Conti, entre os desafios da nova gestão do Conematra estão o aprimoramento do debate sobre as formas de acesso à magistratura por concurso público e a atuação das escolas de magistratura do trabalho na formação inicial e continuada dos juízes.

“Precisamos aplicar técnicas modernas de avaliação, principalmente na primeira prova do concurso para a magistratura. As provas deveriam ser mais modernas para mostrar o conhecimento que se espera dos candidatos”, avalia Paulo Conti.

Para o ex-presidente, juiz Roberto Fragale Filho, o Conematra vem conseguindo a cada ano aumentar sua representatividade. “Em 2010 focamos os nossos trabalhos em três pontos e um deles foi a proposta sobre o que queremos para o Conematra. O Conselho precisa ganhar personalidade, aumentar suas forças e ocupar um verdadeiro espaço na formação dos juízes. E estamos caminhando para isso”, acrescentou.

Sobre o Conematra

Criado em agosto de 2003, o Conematra é uma rede que congrega as escolas de magistratura do trabalho do país, tanto judiciais quanto associativas. É um espaço de articulação e discussão entre as escolas, que nos últimos anos tem demonstrado ser da maior importância para a implementação de uma política de recrutamento e formação de juízes do trabalho.

(Com informações e foto da Ascom TRT-PR)