27 de setembro de 2012

Semana Institucional: Magistrados conhecem o PJe-JT

Desembargador Ubirajara Carlos Mendes, presidente da Comissão de Informática e membro do Comitê Gestor do PJe-JT, o conferencista Cláudio Mascarenhas Brandão, e a desembargadora Rosemarie Diedrichs Pimpão, presidente do TRT do Paraná

O Processo Judicial Eletrônico Nacional (PJe-JT), sistema desenvolvido para todas as esferas do Judiciário, será implantado no Paraná a partir de outubro. O sistema foi apresentado pelo desembargador Cláudio Mascarenhas Brandão (TRT –BA), na manhã desta quarta-feira, 26 de setembro, durante a II Semana Institucional da Magistratura da Justiça do Trabalho do Paraná.

Coordenador do Comitê Gestor do PJe-JT do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho, Cláudio Brandão falou sobre a estrutura e o funcionamento do sistema que irá substituir o processo eletrônico que está já em uso. “A experiência do TRT do Paraná, responsável pelo editor estruturado, sistema e-Julg e 2º grau, está sendo útil para aperfeiçoar os procedimentos. O PJe-JT não é nem melhor nem pior que aquele que está sendo usado, mas é projeto de todos os TRTs do Brasil e deverá acabar, de vez, com os modelos criados para o processo físico. Com a uniformização da interface, o advogado poderá peticionar de qualquer lugar do país”, disse o desembargador.

De acordo com o conferencista, o e-Julg, atualmente utilizado nos gabinetes e sessões de julgamento, será agregado ao PJe-JT e lançado oficialmente no Paraná em 19 de outubro. Em um primeiro momento o e-Julg ajudará a estruturar qualquer outro documento produzido nos gabinetes, com isto os magistrados terão que se preocupar apenas com as questões de mérito na produção de uma sentença, conforme exposto pelo desembargador Brandão.

O desembargador Ubirajara Carlos Mendes, presidente da Comissão de Informática do TRT-PR, valoriza que “esta é a primeira ferramenta que dá ao magistrado a possibilidade de um assistente virtual na produção de sentenças”. Ele salientou a importância do e-Julg ser ofertado, em primeiro momento, ao primeiro grau “cuja necessidade é maior em função do grande número de processos”.

“O e-Julg com certeza facilitará o dia a dia dos juízes, uma vez que com a estrutura já pronta vamos poder nos dedicar a questões mais palpitantes e o tempo poderá ser mais bem aproveitado pelos magistrados” acredita a juíza Silvana Souza Netto Madalozzo, da 3ª Vara de Ponta Grossa.

Para a presidente do TRT-PR, desembargadora Rosemarie Diedrichs Pimpão, “é motivo de júbilo ter novamente seu trabalho reconhecido nacionalmente, ao mesmo tempo em que agrega valor a um projeto tão importante quanto o PJe-JT”. A desembargadora destacou ainda que, em curto prazo, “o trabalho dos valorosos juízes de primeira instância será beneficiado por esta ferramenta tecnológica, além de aprimorar a entrega do serviço jurisdicional àqueles que buscam a justiça do trabalho”.

(Com informações da Ascom TRT-PR)